terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Chamei a polícia e veio o "The Police"



Boa!

Eu sei que o título foi péssimo, mas a banda é boa! Porém antes de falar do The Police eu quero falar da re-união... Eu sempre desejei que isso acontecesse, já que ela fez parte da minha “formação” e estudos de bateria, aliás, este Stewart Copeland é uma coisa fora de série! As influencias de Reggae que ele trouxe para suas músicas… me deixavam com um nó no cérebro!
Voltando… O meu desejo de que a banda voltasse aconteceu, mas sob certas dúvidas minhas. Quem acompanha as revistas especializadas sobre música, principalmente as européias, sabe que The Police foi uma banda extremamente ativa mesmo estando parada. Nas rádios e nos diversos canais de televisão europeus era possível ver clipes, músicas, documentários e homenagens a banda. Ela sempre era citada como uma das bandas que mais geravam grana no mercado, disputando lugares com Madona, Elvis e The Beatles. Logo, o fator “grana” não me parece ser o ponto fundamental da reunião.
É claro que a eles poderiam render muito mais em atividade, mas se levarmos em consideração as diferenças, principalmente entre Stewart e Sting, talvez este dinheiro não valeria a pena. Será que estou sendo um pouco ingênuo? Talvez não, mesmo com boa parte do dinheiro gerado pela banda ir direto para conta do Tio Sting, o que sobra para Copeland e Andy Summers não é para matar de fome.
Outro ponto que me faz ver esta reunião com certa reticência é o fato de que alguns comentários entre Sting e Stewart já circulam pela mídia. O “líder”, vocalista e baixista declara a plenos pulmões que faz isto, a reunião, por ele mesmo. Os relatos, antes feitos em documentários e entrevistas do passado, voltam a tona: Andy Summers “Sting enlouquece para cima de mim, começa a me chamar de tudo quanto é nome com veemência considerável, deixando todo mundo na sala chocado, com o rosto pálido” e Stewart Copeland “porque Sting faz muito exercício. Ele costumava correr, tipo mais de 30 quilômetros por dia. Se você quiser dar porrada nele, precisa de duas mãos, e não sobra mão livre para filmar. Então, nunca consegui essa cena”; “Com o Andy não tem problema. Já Sting e eu é que brigamos o tempo todo”.
Sting se considera hoje melhor líder do que fora anterior mente, e os outros integrantes do grupo continuam o considerando uma chato, turrão e mandão. Talvez esteja exagerando, e sinceramente espero que sim, mas a banda ainda demonstra uma certa dicotomia entre a maneira e o egos dos integrantes. O fato é que a banda esta de volta, melhor do que nunca, mais madura sonoramente e com uma energia para trabalhar que deixaria muita banda de moleques com inveja. Logo, vamos aproveitar e curtir tudo isso sem importar o quanto durara. Uma das coisas que me vem a cabeça com esta reunião é que sou um pouco sortudo, já que é uma banda que sempre me inspirou e que hoje eu posso ve-la tocando ao vivo no meu pais, coisa não ocorrera com outra banda dos meus sonhos: Queen.

A Banda.

Stewart Copeland (Norte Americano, filho de uma agente da CIA) mudou-se para Inglaterra para fazer parte de uma banda de Rock-Progressivo chamada “Curved Air”. Sting tocava em bandas locais de Jazz-Rock, além de ser professor. Ambos se conheceram em um Jazz-Club e decidiram montar uma conjunto de Pop-progressivo com o guitarrista Henri Padovani. Seu primeiro single foi "Fall Out” lançado pelo selo independente fundado por Copeland e seu irmão Miles, que também foi o produtor da banda. Padovani deixa a banda um tempo depois e é substituído por Andy Summers, reza a lenda que Henri deixou a banda devido as suas limitações como guitarrista.
Bem, foi com esta formação que o The Police fez historia.
A banda assina com o selo A&M em 1978 e no mesmo ano gravam “Roxanne”, mas sem grande destaque. Sem nenhum lançamento de peso para suportar a turnê, eles fazem vários shows pelos Estados Unidos. No final deste ano lançam “Outlandos d'Amour” e conseguem entrar no Top 10 Britanico e no Top 30 Norte Americano e de volta a Inglaterra lançam o single “So lonely”.
1979 eles resolvem re-lançar “Roxanne” e chegam na 12° posição nas paradas britânicas, mas foi com “Message in a bottle” que a banda ganha notoriedade de Super-Star por toda a Europa e mantendo este status, dentro e fora da Europa, com outros sucessos como: "Don't Stand So Close to Me” e "De Do Do Do, De Da Da Da". O álbum “Ghost in Machine” tornou-se um hit logo na primeira semana encabeçado por "Every Little Thing She Does Is Magic". Em seguida “Synchronicity” fica em primeiro lugar na Inglaterra e EUA por 17 semanas com a música "Every Breath You Take”.
Depois de tamanho sucesso e muito desgaste entre os integrantes na turnê de “Synchronicity” The Police anuncia uma “licença por um breve período” por que eles não tinham mais vontade de trabalhar juntos. Cada um seguiu sua carreira, Sting com mais destaque na grande mídia, e agora, depois de várias pequenas reuniões para concertos e pequenos projetos, finalmente promovem a re-estruturação da banda que durara muito tempo... espero eu!



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